sábado, 19 de outubro de 2013

TRANSFORMAÇÃO


As aparências enganam


aparencias enganam
 
Fugimos constantemente de nossos sentimentos interiores por não confiarmos em nosso poder pessoal de transformação e, dessa forma, forjamos um “disfarce” para sermos apresentados perante os outros.
Anulamos qualquer emoção que julgamos ser inconveniente dizendo para nós mesmos: ‘‘eu nunca sinto raiva”, “nunca guardo mágoa de ninguém”, vestindo assim uma aparência de falsa humildade e compreensão.
Máscaras fazem parte de nossa existência, porque todos nós não somos totalmente bons ou totalmente maus e não podemos fugir de nossas lutas internas. Temos que confrontá-las, porque somente assim é que desbloquearemos nossos conflitos, que são as causas que nos mantêm prisioneiros diante da vida.
Devemos nos analisar como realmente somos.
Nossos problemas íntimos, se resolvidos com maturidade, responsabilidade e aceitação, são ferramentas facilitadoras para construirmos alicerces mais vigorosos e adquirirmos um maior nível de lucidez e crescimento.
Não devemos nunca mantê-los escondidos de nós próprios, como se fossem coisas hediondas, e sim aceitar essas emoções que emergem do nosso lado escuro, para que possamos nos ver como somos realmente.
Por não admitirmos que evoluir é experimentar choques existenciais e promover um constante estado de transformação interior é que, às vezes, deixamos que os outros decidam quem realmente somos nós, colocando-nos, então, num estado de enorme impotência perante nossas vidas.
A maneira de como os outros nos percebem tem grande influência sobre nós. Amigos opressores, religiosos fanáticos, pais dominadores e cônjuges inflexíveis podem ter exercido muita influência sobre nossas aptidões e até sobre nossa personalidade.
Portanto, não nos façamos de superiores, aparentando comportamentos de “perfeição apressada”; isso não nos fará bem psiquicamente nem ao menos nos dará a oportunidade de fazer autoburilamento.
Deixemos de falsas aparências e analisemos nossas emoções e sentimentos, aprimorando-os. Canalizadas nossas energias, faremos delas uma catarse(liberação) dos fluxos negativos, transmutando-as a fim de integrá-las adequadamente.
Aceitar nossa porção amarga é o primeiro passo para a transformação, sem fugirmos para novo local, emprego ou novos afetos, porque isso não nos curará do sabor indesejável, mas somente nos transportará a um novo quadro exterior. Os nossos conflitos não conhecem as divisas da geografia e, se não encarados de frente e resolvidos, eles permanecerão conosco onde quer que estejamos na Terra.
Para que possamos fazer alquimia das correntes energéticas que circulam em nossa alma, procedamos à auto-observação e à autoanálise de nossa vida interior, sem jamais negar a nós mesmos o produto delas.
Lembremo-nos de que, por mais que se esforcem as más árvores para parecer boas, mesmo assim elas não produzirão bons frutos. Também os homens serão reconhecidos, não pelos aparentes “frutos”, não por manifestarem atos e atitudes mascarados de virtudes, mas por ser criaturas resolvidas interiormente e conscientes de como funciona seu mundo emocional.
Somente pessoas com esse comportamento estarão aptas a ser árvores produtoras de frutos realmente bons.
 
(Espírito Hammed - Psicografia de Francisco do Espírito Santo Neto)










 

ASSÉDIOS ESPIRITUAIS


Falando de assédios espirituais e  emoções daninhas


-                        aaaa  aaaaa emoções negativas
 
Um alerta extrafísico aos homens de boa vontade.
Quem se exaspera por qualquer coisa, facilmente cai nas malhas da própria intemperança. E o efeito disso é o rebaixamento da própria lucidez e a tomada de posturas irascíveis e equivocadas.
Além disso, sempre acontece a projeção de palavras descabidas (ou mesmo os impropérios, tão característicos de quem perde a razão por causa das emoções descontroladas).
Quem se predispõe às emoções conflitantes, paga um alto preço: a destruição do seu equilíbrio consciencial – e a consequente presença de espíritos inferiores e sugadores de energia em sua vida.
E para quem permite tal situação, o efeito é nefasto… Porque o seu campo energético fica bloqueado por grossas camadas de energias escuras.
E uma aura assim é semelhante a uma casa suja e malcheirosa (e os espíritos grossos adoram esse tipo de clima de destempero psíquico).
Na realidade, eles adoram as emanações psíquicas de uma discussão acalorada… Praticamente se alimentam no rebotalho(refugo) emocional das pessoas que lhes dão guarida.
E isso não tem a ver com a religião, raça ou condição social de ninguém.
É sintonia: emoções grossas atraem espíritos grossos!
E quem senta na lama, jamais sairá limpo dela.
Alguns espíritos cinzentos são como pulgões extrafisicos: adoram picar e sugar as energias. E, depois, largam os seus dejetos psíquicos na aura dos infelizes que picaram.
E é por isso que aparecem as massas energéticas escuras gravitando em torno do campo energético de suas vítimas.
Falando claro: são massas de excremento psíquico enxameando a atmosfera espiritual de quem se sujeita às emoções daninhas.
Então, fica aqui o alerta consciencial: quem se submete ao próprio desequilíbrio emocional, sempre correrá o risco de tornar-se “latrina psíquica” de espíritos sujos.
E que ninguém se assuste com isso. Pelo contrário, combata o próprio baixo nível emocional, pois, eliminando as causas deletérias, desaparecem os seus efeitos correspondentes.
Sem pensamentos ruins e sem emoções discordantes para se locupletarem(estarem cheios em demasia), os sacripantas(pessoas abjetas) extrafísicos se afastam. Além disso, eles não toleram a Luz!
Portanto, quem gosta de discussões e contendas, que se acautele… Porque o preço a pagar é muito alto: ser transformado em depósito de larvas astrais e detritos do plano extrafísico inferior.
E isso é triste, muito lamentável… Porque o destino do homem é o despertar da consciência. E quem briga muito, se rebaixa espiritualmente, fala o que não deve, faz besteiras e perde a própria Luz.
Que os homens de boa vontade se acautelem quanto a isso e sigam serenamente os caminhos do equilíbrio em seus pensamentos e emoções… Porque ficar em Paz é uma arte.
 
Recebido espiritualmente por Wagner Borges

- Nota de Wagner Borges: o espírito que me passou esses escritos não quer nenhuma ostensividade quanto à sua personalidade. Trata-se de um mentor extrafísico ligado aos trabalhos de desobsessão (desassédio espiritual), e de esclarecimento consciencial. Os seus apontamentos conscienciais são diretos e claros, como é de hábito de benfeitores extrafísicos que conhecem bem as tramas trevosas dos espíritos aferrados no péssimo costume do vampirismo energético. Por isso, ele não faz por menos e aponta mesmo as causas das obsessões, que sempre começam no próprio clima espiritual negativo do encarnado. E ele está cheio de razão nisso: quem guarda climas negativos em si mesmo, fatalmente atrairá para sua vida as presenças embaçadas do pessoal extrafísico pesado.

Paz e Luz.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

DIZ RAMATIS

A vibração das palavras


vibração energética mente
 
A mente é algo como uma usina a produzir energias; quando se descontrola ou é tomada pela raiva, ódio, cólera, inveja ou ciúme, emite determinados feixes de ondas de forças, que perpassam pelo campo “etéreo-astral” da zona cerebral do períspirito, fazendo baixar o padrão vibratório de energia mental que ali já se encontra em liberdade. Produz-se, então, um fenômeno que muito bem o poderíeis designar como sendo uma “coagulação mental astral”, lembrando o caso da onda de frio que, ao atuar no seio da atmosfera do vapor d’água, solidifica-o na forma de gotículas. Assemelha-se à corrente elétrica que, perpassando por uma solução salina, produz a tradicional precipitação verificada em laboratórios de física e química.
Da mesma forma, as ondas mentais alteradas também intoxicam a própria atmosfera astral e invisível em torno do cérebro, produzindo substâncias que baixam vibratoriamente, tornando-se nocivas, por cujo motivo devem ser eliminadas da zona psíquica ou do campo áurico do homem.
A glândula hipófise, a regente dinâmica do sistema endócrino e a maior influente do sistema nervoso, sofre então, devido à sua delicadeza, a maior parte do impacto violento e agressivo da mente desgovernada, fazendo esse impacto repercutir nos demais órgãos da rede glandular, do que resulta aceleração e precipitação de hormônios inoportunos na circulação sanguínea, com a consequente intoxicação do organismo.
A natureza, orientada pelo senso divino, expulsa a carga inoportuna para o mundo exterior, através das vias emuntórias do corpo, como sejam os rins, intestinos e pele. Daí se verificar, amiúde, que as criaturas mais violentas, coléricas, irritáveis, pessimistas ou ciumentas são vítimas quase sempre de alergias inespecíficas, urticárias, nefrites, eczemas, neuro-hepáticos, surtos de disenteria ou hemorroidas, como frutos dos desequilíbrios mentais e descontroles psíquicos. Os hipocondríacos, por exemplo, vivem num infeliz círculo vicioso; quando o fígado enferma, altera-se o se psiquismo, e quando este se desarmoniza, são eles que enfermam o fígado.
É óbvio pois, que, sendo as palavras irascíveis o instrumento que interpreta as emoções desequilibradas ou violências mentais, devem produzir visíveis modificações orgânicas, como chaves do psiquismo desequilibrado, assim como as palavras desarmônicas por natureza exigem esforços à parte, para serem pronunciadas, enquanto outras associam estados enfermiços e fazem abater o ânimo espiritual, influindo no físico. Quando louvais o próximo com palavras de amor ou de paz, elas despertam estados de afetividade, otimismo e esperança, o que já não sucede se as expressões forem de ódio ou de rancor. As palavras despertam ideias e produzem estados emotivos diferentes, no homem; repetimos-vos: são chaves verbais que vos alteram ao ouvi-las ou ao pronunciá-las, ocorrendo então consequências também diferentes no psiquismo e, consequentemente, no corpo físico.
Ramatis



 Postado por José Batista de Carvalho no site Universo Natural

domingo, 13 de outubro de 2013

INFORMAÇÃO IMPORTANTE!


QUE SIGNIFICA O RAMO DE VIDEIRA QUE OS ESPÍRITOS PROPUSERAM A KARDEC?



  Imagem reproduzida do "Primeiro Livro dos Espíritos", traduzido por Canuto Abreu.


Recebi uma pergunta da Ana sobre a qual nunca me havia detido sobre o símbolo que os espíritos sugeriram representar o trabalho de Deus.

“As dúvidas principais, ou melhor, o não consenso foi em relação ao licor e ao bago.
As interpretações:


O espírito é o licor: seria a seiva que corre dentro da cepa ou o suco que sai da uva? O bago: é a uva (com a sementinha e seu envoltório) ou a sementinha dentro da uva?

Primeiramente fui ao texto em francês, que domino pouco, e encontrei mudanças entre a primeira e a segunda edições, que passo a reproduzir abaixo:
“Tu mettras en tête du livre le cep de vigne que nous t'avons dessiné (¹), parce qu'il est l'emblème du travail du Créateur; tous les principes matériels qui peuvent le mieux représenter le corps et l'esprit s'y trouvent réunis: le corps, c'est le cep; l’ame c’est le grain; l’esprit c’est La liqueur; c’est. l'homme qui quintessencie l'esprit par le travail et tu sais que ce n'est que par le travail du corps que l'esprit acquiert des connaissances.” (Primeira edição – Canuto Abreu)
“Tu mettras en tête du livre le cep de vigne que nous t'avons dessiné (¹), parce qu'il est l'emblème du travail du Créateur; tous les principes matériels qui peuvent le mieux représenter le corps et l'esprit s'y trouvent réunis: le corps, c'est le cep; l'esprit, c'est la liqueur;l'âme ou l'esprit unis à la matière, c'est le grain. L'homme quintessencie l'esprit par le travail et tu sais que ce n'est que par le travail du corps que l'esprit acquiert des connaissances.” (Segunda Edição – Federação Espírita Belga
Marquei as diferenças de tradução em vermelho. Como se vê, foram apenas um esforço de Kardec em deixar mais claro o que ele queria dizer.

Tetê du livre

Canuto Abreu – frontal do livro
Evandro Bezerra – cabeçalho do livro
Guillon Ribeiro – cabeçalho do livro
Herculano Pires – cabeçalho do livro
Salvador Gentile – cabeça do livro

Cabeçalho –“título e primeiros dizeres de qualquer publicação”

Em suma, a idéia dos espíritos é colocar no começo do livro, no início do livro. Parabéns à FEB por finalmente colocar o desenho da vinha na capa de “O Livro dos Espíritos”.
Le cep du vigne
Canuto Abreu – a cepa de vinha
Evandro Bezerra – a cepa
Guillon Ribeiro – a cepa
Herculano Pires – o ramo de parreira
Salvador Gentile – a cepa de vinha

Cepa – “tronco da videira, donde brotam os sarmentos” (sarmento – vide: rebento da videira, braço ou vara da videira)
Le corp’s c’est le cep
Herculano: O corpo é o ramo
Todos os outros tradutores: o corpo é a cepa
l'esprit, c'est la liqueur
Canuto Abreu – o espírito, enfim, é o vinho
Evandro Bezerra – o espírito é a seiva
Guillon Ribeiro – o espírito é o licor
Herculano Pires – o espírito é a seiva
Salvador Gentile – o espírito é o licor

Liqueur vem do latim “liquefazer”. Há um sentido para a palavra que é o de substância fluida ou líquida. A palavra seiva, em francês é sève, que é o líquido que nutre os vegetais. Não encontrei nos dicionários que procurei uma sinonímia entre licor e seiva.

l'âme ou l'esprit unis à la matière, c'est le grain

Canuto Abreu – a alma é o bago (diferença da primeira edição)
Evandro Bezerra – a alma, ou espírito ligado à matéria, é o bago
Guillon Ribeiro – a alma, ou espírito ligado à matéria, é o bago
Herculano Pires – a alma, ou espírito ligado à matéria, é o bago
Salvador Gentile – a alma, ou espírito ligado à matéria, é o grão

Encontrei no dicionário de francês dois sentidos para grain que se aplicam ao texto: “semente de cereal” e “pequena fruta redonda.”
Bago, no dicionário de português, viria de baga e significa cada fruto do cacho de uvas.

Minha conclusão aqui é com a maioria dos tradutores (perdoe-me Gentile, mas sua tradução literal o traiu). Trata-se da uva.

L'homme quintessencie l'esprit par le travail

Canuto Abreu – O homem é quem, pelo trabalho destila o espírito (primeira edição)
Todos os outros autores – O homem quintessencia o espírito pelo trabalho

Quinta-essência: “substância etérea e sutil, extraída do corpo que a continha; extrato retificado, levado ao último apuramento”; “substância considerada pelos alquimistas como o quinto elemento, além da água, da terra, do fogo e do ar e obtida após cinco destilações sucessivas; o mais alto grau, o requinte, o auge; o que há de melhor”

Discussão:

Depois de todo este esforço de Hermenêutica, matéria sobre a qual Canuto Abreu tinha notório saber, o que posso concluir é o seguinte:o corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído.



                        Letargia e Catalepsia


  Yvonne Pereira, médium brasileira, quase foi enterrada na tenra infância por ter sido considerada morta pelos médicos (letargia).
Allan Kardec utilizou alguns conceitos próprios de sua época para a exposição de teses espíritas. Alguns deixaram de ser usados pelas respectivas áreas da ciência, o que exige do leitor da codificação um resgate do sentido dos termos na época e do contexto teórico no qual eles foram utilizados para uma compreensão clara do raciocínio do codificador e dos espíritos que dialogaram com ele.

Letargia e Catalepsia são conceitos associados à tese da emancipação da alma e que com o passar do tempo foram ganhando novos sentidos até caírem em desuso na Medicina e na Psicologia.

É possível que o sentido utilizado por Kardec tenha sido obtido nas teorias do magnetismo animal desenvolvidas depois de Mesmer, especialmente na obtenção do sonambulismo provocado.

Letargia, em “O Livro dos Espíritos” significa um estado de “perda temporária da sensibilidade e do movimento”, em que o corpo parece morto, no qual os sinais vitais se tornam quase imperceptíveis, a respiração reduz-se bastante e a pessoa pode ser tomada como morta.

Catalepsia em Kardec é uma espécie de letargia parcial, que atinge apenas alguns órgãos do corpo e que pode não prejudicar a comunicação com o seu portador, que poderia ter este estado induzido pelo magnetismo animal (passes, como dizemos hoje).

Alguns fenômenos parapsicológicos (humanos, mas não estudados convenientemente pela Psicologia) podem ser encontrados concomitantemente a estes dois estados. Um deles é a hiperestesia, ou seja, uma ampliação paradoxal da capacidade dos sentidos. Há registros de casos de sonâmbulos que, em estado cataléptico, eram capazes de descrever o que acontecia a uma distância muito superior à capacidade de nossos órgãos, ou de descrever, por exemplo, percepções que eles alegavam ter de órgãos internos do organismo de pacientes que lhes eram trazidos.

Kardec analisou situações de quase-morte na Revista Espírita. Há diversos casos de letárgicos, pessoas que chegaram a ser consideradas mortas pela medicina da época como a Sra. Schwabenhaus (Revista Espírita, 1858) ou que passaram por situações de claro risco de morte, ou como o Dr. D. (Revista Espírita, 1867), que ficou mais de meia hora debaixo d’água e foi resgatado e retomou a consciência.

Outro caso apresentado por Kardec é o da jovem cataléptica de Souabe, que após um evento traumático (morte da irmã), entrou em um estado entre cataléptico e letárgico e passou a ser capaz de descrever pessoas enterradas, bastando ser levada próxima ao túmulo e a descrever a aparência de pessoas idosas que a visitavam quando eram jovens e sem modificações do tempo e das doenças.

Eles narram histórias envolvendo o contato com pessoas desencarnadas e descrições do plano espiritual. Por esta razão, Kardec teorizou que os sonâmbulos, letárgicos e catalépticos perceberiam o plano espiritual, ou dariam notícias de eventos à distância porque perceberiam com a alma, semi-liberta do corpo (emancipação) que transmitiria suas sensações espirituais ao cérebro.

Posteriormente, o hipnotismo e a neurologia dariam um outro sentido à letargia e à catalepsia, que hoje se encontram em desuso (muitos hipnotizadores ainda os utilizam), substituídas pelo conceito mais preciso de “coma”, mas os estranhos fenômenos descritos por Kardec continuam acontecendo, como se pode ler no livro “Vida além da Vida” do Dr. Raymond Mood Jr. e nos estudos de experiências de quase-morte, que se transformou em linha de pesquisa de médicos e parapsicólogos modernos.

SOBRE MEDIUNIDADE



MEDIUNIDADE E VOCÊ

 Intuição - Exerça a faculdade da percepção clara e imediata, mas, para ampliar-lhe a área de ação, procure alimentar bons pensamentos de maneira constante.

Clarividência - Agradeça a possibilidade de ver no Plano Espiritual; no entanto, no esforço do dia-a-dia, detenha-se no lado bom das situações e das pessoas, para que os seus recursos não se comprometam no mal.

Clariaudiência - Regozije-se por escutar os desencarnados; todavia, aprenda a ouvir no cotidiano para construir a felicidade do próximo, defendendo-se contra a queda nas armadilhas da sombra.

Psicofonia - Empreste suas forças para que os Espíritos falem com os homens; contudo, na experiência comum, selecione palavras e maneiras, afim de que o seu verbo não se faça veículo para a influência das trevas.

Psicografia - Escreva com as entidades domiciliadas fora do mundo físico, mas habitue-se a escrever em benefício da paz e da edificação dos semelhantes, impedindo que a sua inteligência se faça canal de perturbação.

Materialização - Dê corpo às formações do plano extrafísico; entretanto, acima de tudo, concretize as boas obras.

Curas - Aplique passes e outros processos curativos, em favor dos enfermos; no entanto, conserve as suas mãos na execução dos deveres e tarefas que o Senhor lhe confiou.

Transportes - Colabore com os seus recursos psíquicos, trazendo através do transporte os objetos sem toque humano, mas carregue a caridade consigo para que ela funcione, onde você estiver.

Premonição - Rejubile-se com a responsabilidade de prever acontecimentos; todavia, busque sentir, pensar e realizar o melhor ao seu alcance, na movimentação de cada dia, para que a sua conversa não se transforme em trombeta de pessimismo e destruição.

Mediunidade em geral - Qualquer mediunidade serve a fim de cooperar no parque de fenômenos para demonstrações da existência do Espírito, mas não se esqueça de que a condução dos valores mediúnicos, para o bem ou para o mal, é assunto que está em você e depende de você em qualquer circunstância e em qualquer lugar.

 
 
    pelo Espírito André Luiz - Do livro: Paz e Renovação, Médium: Francisco Cândido Xavier.